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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Descobrindo o Mistério dos Reflexos Pupilares: Uma Janela para a Saúde Ocular

Olá, caros leitores! Gostaria de explorar um fenômeno fascinante e crucial para a compreensão da saúde ocular: os reflexos pupilares. Neste artigo, mergulharemos no mundo dos olhos e descobriremos como esses reflexos podem fornecer informações valiosas sobre o funcionamento do nosso sistema visual. Preparem-se para desvendar o mistério por trás das pupilas!



O Que São Reflexos Pupilares? 

Os reflexos pupilares referem-se às reações da pupila a estímulos específicos, como a luz ou objetos em movimento. A pupila é a abertura no centro da íris, e seu tamanho pode variar em resposta a estímulos externos e internos. Esses reflexos são controlados pelo sistema nervoso autônomo e são mediados por diferentes estruturas oculares.

Reflexo de Acomodação: 

Um dos reflexos pupilares mais conhecidos é o reflexo de acomodação. Esse reflexo ocorre quando focamos em objetos próximos e a pupila se contrai para permitir uma maior nitidez da visão. Ao nos afastarmos de um objeto próximo para um objeto distante, a pupila dilata novamente para permitir a entrada de mais luz. Essa interação entre acomodação e reflexo pupilar é essencial para uma visão clara e confortável em diferentes distâncias.

Reflexo de Luz: 

Outro reflexo fundamental é o reflexo de luz, que regula a quantidade de luz que atinge a retina. Quando expostos a um ambiente com alta luminosidade, as pupilas se contraem para reduzir a quantidade de luz que entra no olho, protegendo a retina. Por outro lado, em ambientes com pouca luz, as pupilas se dilatam para permitir uma maior entrada de luz e melhorar a visibilidade.

Reflexo Pupilar à Acomodação (RPA): 

O reflexo pupilar à acomodação, também conhecido como RPA, é uma interação complexa entre a acomodação e o reflexo pupilar. Esse reflexo é particularmente útil para avaliar a saúde ocular em crianças e indivíduos com dificuldades de comunicação verbal. Durante o exame ocular, o optometrista observa as mudanças no tamanho da pupila em resposta a diferentes distâncias focais. Essas variações podem fornecer informações sobre a função do sistema visual e possíveis problemas oculares.

Aplicações Clínicas dos Reflexos Pupilares: 

Os reflexos pupilares desempenham um papel crucial na avaliação clínica da saúde ocular. Além do RPA, eles são amplamente utilizados para identificar condições como glaucoma, anisocoria (diferença no tamanho das pupilas) e disfunções do nervo óptico. Alterações anormais nos reflexos pupilares podem ser indicativos de lesões, inflamações ou outras patologias oculares.


Conclusão:

Os reflexos pupilares são um exemplo impressionante da complexidade do sistema visual humano. Eles nos fornecem informações valiosas sobre o estado da nossa visão e da saúde ocular. O estudo desses reflexos é fundamental para o optometrista, pois ajuda a diagnosticar condições oculares, monitorar o progresso do tratamento e garantir a saúde visual de seus pacientes.

Portanto, da próxima vez que você olhar para um espelho, observe suas pupilas. Lembre-se de que essas pequenas aberturas são muito mais do que apenas "janelas da alma" - elas são janelas para a saúde ocular. Se você notar alterações significativas nos seus reflexos pupilares ou tiver preocupações sobre a sua visão, não hesite em agendar uma consulta com um profissional de saúde ocular. Cuidar dos seus olhos é fundamental para uma vida saudável e plena.

Espero que este artigo tenha ajudado a desvendar o mistério por trás dos reflexos pupilares. Se você tiver alguma dúvida ou comentário, sinta-se à vontade para compartilhar. Cuide bem dos seus olhos e até a próxima!


sábado, 1 de agosto de 2020

Ortóptica e Pleóptica


Ortóptica

    São modalidades de exercícios executados para a reabilitação da visão binocular em caso de sintomas como fadiga ocular, dores de cabeça, dor nos olhos, lacrimejamento, tontura e náusea causados ​​pelo uso excessivo em visão próxima, como leitura, uso do computador, etc. 
    Esses exercícios, são realizados pelo profissional especializado nos aspectos musculares e sensoriais da visão. o aparecimento dos distúrbios são muito comum também em crianças em idade escolar, com sintomas de tontura nas viagens, dificuldades na interpretação de textos, leitura espaçada e erros de cópia.


Pleóptica

         Na pleóptica os são exercícios são desenvolvidos  para melhorar a visão prejudicada quando não há evidências de doenças orgânicas dos olhos, como por exemplo, catarata, glaucoma e etc.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Insuficiência de Convergência

A insuficiência de convergência tem sido umas das causas mais frequentes de desconforto ocular, atingindo pessoas de todas as idades, tornando-se um problema de ordem visual a ser considerado.

Insuficiência de convergência é caracterizada pela incapacidade que uma pessoa tem em convergir os olhos de maneira suave e eficaz, quando o objeto de interesse visual se move de longe para  perto e / ou a incapacidade de manter o foco no ponto próximo convergente. É um problema muscular, que pode provocar perda de alinhamento visual binocular adequado, podendo ser associado a exoforia ou exotropia para perto. 

Em uma condição normal, os olhos conseguem manter o foco sobre o objeto, na medida em que o mesmo se aproxima até uma distância de 33cm sem desconforto, mantendo a imagem sobre a fóvea.



Na insuficiência de convergência, os olhos não conseguem convergir no ponto onde se encontra o objeto próximo, veja na imagem abaixo:

O lápis está no ponto 1 porém, os olhos só conseguem chegar no ponto 2 o que gera uma imagem desfocada na retina, provocando uma série de sintomas.  




Semiologia:

Astenopia - pode se manifestar como olhos cansados ​​e tensos ou olhos doloridos em atividades próximas. Em muitos casos, a pessoa sente que algo está errado com os olhos, mas não consegue descrever.

Por motivo do esforço acomodativo, afim de manter a convergência, a pessoa pode relatar uma sensação de "puxão" ao redor dos olhos. 


Dificuldade na leitura ou atividades próximas - a pessoa relata imprecisão das palavras, que parecem mover-se na página, falta de concentração e dificuldade na compreensão da leitura. 

A dificuldade na leitura, por períodos mais longos é comum, pois os sintomas pioram com o aumento do tempo na tarefa próxima. Ocorre desinteresse ou abandono de atividades  que exijam visão próxima por motivo dos sintomas.

Diplopia - Presença de duas imagens distintas ou uma sobreposição de imagens. Na insuficiência de convergência, as imagens são deslocadas horizontalmente. Muitas pessoas terão dificuldade em distinguir as imagens duplas e reclamar de embaçamento de sua visão.  Algumas pessoas fecharão um olho ao ler, para aliviar a diplopia. 

Tratamento para insuficiência de convergência

Geralmente não requer tratamento nos casos assintomáticos.

Nos casos em que existem sintomas:

  • Comportamental: Terapia de flexão de lápis em casa.
    Exercício no qual os pacientes seguem visualmente a uma pequena letra em um lápis, enquanto movem o lápis para mais perto da ponta do nariz
  • Comportamental: Flexões de lápis em casa, com Terapia por Visão por Computador.
    Exercício no qual os pacientes seguem visualmente uma pequena letra em um lápis, enquanto movem o lápis para mais perto da ponta do nariz, combinados com terapia visual adicional.
  • Comportamental: Terapia visual / ortóptica no consultório.
    Sessões semanais de uma hora de terapia visual no consultório, com um terapeuta treinado e realizado exercícios de reforço em casa.
  • Comportamental: Terapia visual / ortóptica em consultório.


Em uma avaliação visual que apenas verifica a Acuidade Visual ao longe, como o que é realizado pela maioria dos profissionais, não vai detectar a Insuficiência de Convergência, assim como muitas outras desordens visuais.

Uma pessoa pode conseguir enxergar as letras menores a 6 metros de distância, da típica carta de Acuidade Visual, e mesmo assim ter Insuficiência de Convergência. É recomendado que todos os indivíduos que lêem muito, que exerçam trabalho de escritório, usem dispositivos eletrônicos com frequência e particularmente os estudantes de qualquer idade, tenham acesso a um exame visual detalhado que avalie a forma como os dois olhos trabalham em conjunto.



SCHEIMAN, M. Ensaio de tratamento por insuficiência de convergência (CITT). ClinicalTrials.gov, 2010. ISSN NCT00338611. Disponivel em: <https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT00338611#eligibility>. Acesso em: 03 Julho 2020.

 Scheiman M, Mitchell GL, Cotter S, et al. The convergence insufficiency

treatment trial: design, methods, and baseline data. Ophthalmic Epidemiol

2008; 15:24–36.

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